TODAS AS CIDADES E ESTÁDIOS QUE SEDIARÃO JOGOS NA COPA!
Espetacularmente colorida, Cape Town (ou Cidade do Cabo, em português) está entre os dez destinos mais bonitos e badalados do mundo. Conhecida como “Mama África”, é comparada no quesito beleza com o Rio de Janeiro, que (sim!) continua lindo.
A cidade-mãe da África do Sul, localizada na província de Western Cape, é a mais antiga da região sul do continente e fica na ponta mais remota, bem próxima ao Cabo da Boa Esperança. Uma beleza geográfica que, assim como a Cidade Maravilhosa brasileira, impressiona! Pois o lugar fica aos pés da montanha da Mesa (Table Mountain), principal cartão-postal do município.
Para a alegria dos visitantes que não param de chegar, a metrópole que dita moda no país concilia muito bem o entretenimento de vida moderna e cosmopolita com o que há de mais exótico e selvagem no mundo da aventura. Sua rica fauna e flora são um convite a diferentes passeios, seja na praia, na montanha, no campo ou nas vinícolas.
Substituindo o antigo Green Point Stadium, o estádio está localizado na Cidade do Cabo, em construção para a Copa de 2010. O estádio original, que comportava até 15 mil torcedores foi demolido em 2007, para dar lugar a um novo estádio, com 68 mil lugares que ficou pronto em 2009.
Dentre os principais projetos podemos destacar as recepções VIP’s, estúdios de rádio e televisão, 2 andares de estacionamento, além da área de negócios e de grandes preparativos para a área de alimentação. Destaque para o teto, que cobrirá os assentos contra chuvas.
O estádio deve receber 6 jogos da fase inicial, além de um jogo das quartas-de-final e outro da semi-final.
Bloemfontein ("fonte das flores" em africâner e neerlandês) é a sexta maior cidade da África do Sul e uma das três capitais do país, juntamente com Pretória e a Cidade do Cabo. Bloemfontein é a capital judicial do país, bem como a capital da província do Estado Livre.
Apesar de pequena (391.511, pequena sim...) , a cidade é histórica . Berço dos dois principais partidos políticos do país, teve papel protagonista durante o regime do apartheid, sendo palco de grandes conflitos raciais. Hoje, superadas as diferenças, seus moradores são amigáveis e hospitaleiros com quem vem de fora. Graças às benfeitorias por causa da Copa do Mundo – e olha que os esportes despertam uma grande paixão por lá – o ambiente local harmoniza bem uma tranquilidade de interior com o agitado entretenimento urbano.
Erguido na década de 50, o estádio recebeu investimentos para se modernizar e aumentar a capacidade em 7 mil lugares, adicionou um nível extra de assentos nas arquibancadas e incluiu melhorias nos placares e sistema de som e iluminação. Além dos campeonatos de futebol, a edificação está preparada para abrigar partidas de críquete, tênis e hóquei, assim como competições de atletismo e até de natação.
O Free State recebeu a Copa do Mundo de rúgbi em 1995, quando os anfitriões foram campeões, e foi palco da Copa das Confederações no ano passado. Nele também foram realizados jogos da equipe de rúgbi Free State Cheetahs e do time de futebol Bloemfontein Celtic – cujos os apaixonados torcedores são conhecidos por passarem o tempo todo cantando, pulando e tocando as tradicionais cornetas vuvuzelas.
Com quase 3 milhões de habitantes, a cidade litorânea é a terceira mais populosa do país, atrás somente de Johanesburgo e Cidade do Cabo. Por acolher mais de 1 milhão de indianos, Durban foi batizada como a Índia sul-africana. A cultura asiática está por todos os lados, tanto que uma grande rua local chama-se Mahatma Gandhi. Foi no país que o líder espiritual fortaleceu os ideais de protestar sem violência.
O estádio Moses Mabhida foi construído especialmente para a Copa no mesmo local em que antes abrigava o Kings Park Soccer Stadium, que foi demolido em 2006. Essa inovação arquitetônica fica no complexo Kings Park Sporting, que também conta com outros espaços para a prática de esportes, além de restaurantes, shoppings, um museu do futebol e até uma passarela de pedestres que liga as instalações à praia.
A arena é considerada uma das mais belas a sediar partidas da Copa de 2010. Um dos destaques é o arco inspirado no estádio britânico de Wembley, por onde passa um teleférico. Já existem planos de se aumentar a capacidade do local para abrigar até 84 mil pessoas. A reforma tem como objetivo dar condições ao local para acomodar outros eventos esportivos de grande porte, como os Jogos Olímpicos.
Capital administrativa da África do Sul, o nome da cidade foi dado em homenagem ao fundador Andries Wilhelmus Jacobus Pretorius. Formado por 13 cidades, o Município Metropolitano de Tshwane foi criado em dezembro de 2000 e significa "Somos todos iguais". Entre 1956 e 1961, Pretoria sediou o Julgamento de Rivônia, que levou à acusação e à prisão de Nelson Mandela e outros que lutavam pela igualdade racial.
Bisavó dos estádios utilizados em Mundiais, o charmoso Loftus Versfeld entra para os almanaques da competição como a arena mais velha a ser usada numa Copa. O 'ancião' de Pretoria estará com 107 anos de existência quando Sérvia e Gana entrarem em campo. Superando assim a marca do parisiense Parque dos Príncipes, que tinha 101 anos na Copa da França, em 1998. A primeira grande reforma no local foi em 1948, depois disso passou por várias reestruturações.
Apesar de já ser centenário, o Loftus cai no gosto de muitos admiradores de estádios por combinar o charme de seu visual antigo com a comodidade das arenas modernas. Os torcedores que assistirem aos jogos na praça terão uma visibilidade perfeita devido à proximidade das arquibancadas com o campo. A sua cara antiga fica mais exposta do lado de fora, pois possui uma fachada de tijolos artesanais e quatro torres de iluminações externas, algo raro nas novas arenas.
Foi fundado em 1820, incorporado ao município de Nelson Mandela Bay. Port Elizabeth tem uma média de 300 dias ensolarados por ano e cerca de 40 quilômetros de praia. Com condições perfeitas para a prática da vela, windsurfe, surfe e bodyboarding, a cidade é considerada a capital dos esportes aquáticos da África do Sul. Nos mergulhos, é possível ver navios naufragados e recifes de corais. Ela fica próxima do vilarejo de Hogsback, que inspirou J.R.R.Tolkien a escrever "O Senhor dos Anéis".
Foi o primeiro dos novos estádios construídos especialmente para o Mundial a ter suas obras finalizadas. O design chama a atenção e a cobertura foi projetada especialmente para suportar os fortes ventos da região, uma vez que está às margens do Lago North End. A sua alta tecnologia também dá o tom e fica visível nos dois gigantescos telões instalados na arena que homenageia o ex-presidente sul-africano. Após o término da primeira Copa do Mundo em território africano, a capacidade do estádio será reduzida para 42 mil pessoas, com a remoção de aproximadamente 4 mil assentos temporários. A nova instalação recebeu a sua primeira partida internacional em junho de 2009, em um jogo de rúgbi entre a equipe local Southern Kings e os britânicos do Irish Lions - os visitantes venceram o confronto.
Em sua língua original, Mbombela significa "muitas pessoas em um lugar pequeno", mas nem por isso a capacidade do estádio deixa a desejar. Sua construção foi projetada para sediar outros tipos de eventos esportivos e culturais após a Copa. O início das obras foi tumultuado e precisou ser adiado algumas vezes porque o terreno escolhido era reservado a uma escola, que acabou realocada. Será pouco aproveitado no torneio, pois vai receber apenas quatro jogos.
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Apesar de ser a quarta maior metrópole do continente africano, Johanesburgo é cercada pela vegetação. Com 10 milhões de árvores plantadas, a cidade tem a maior área verde do mundo plantada pelo homem. A região possui mais de 20 parques cercados arborizados. Entre eles, o Thokoza Park, localizado no bairro Soweto, próximo ao estádio Soccer City, que sediará a partida de abertura e a final da Copa do Mundo.
Aproximadamente 40% do ouro no planeta é encontrado na região de Johanesburgo. Quando o metal nobre foi descoberto, em 1886, a cidade entrou no mapa dos mineradores de diversas nações. Os bôeres, descendentes de colonos dos Países Baixos, Alemanha e França que colonizaram o país, supervalorizaram as terras, o que gerou a guerra entre nativos e britânicos, venceram a batalha e assumiram a área.
Principal praça futebolística da África do Sul, o Soccer City foi o primeiro estádio do país a obedecer aos critérios internacionais, quando ainda se chamava FNB na década de 80. A virtuosa arena entrou para a história do país por abrigar o primeiro comício de Nelson Mandela após deixar a prisão, em 1990. No local também ocorreram momentos tristes, como o funeral do ativista político assassinado Chris Hani.
Palco do jogo de estreia e da final da Copa, além de mais seis confrontos, o estádio tem sua arquitetura inspirada no calabash, tradicional vaso artesanal africano. Esta magnífica edificação está localizado próximo do Soweto, bairro negro conhecido por ser um grande foco de resistência ao apartheid (regime de segregação racial). O apelo estético ganha ainda mais impacto com a iluminação.
Depois de passar por uma reestruturação que levou a capacidade de 57 mil para 62 mil torcedores, o estádio recebeu a decisão da Copa das Confederações 2009, conquistada pela seleção brasileira. O nome Ellis Park deriva de JD Ellis, político que cedeu o terreno para abrigar jogos de rúgbi. Ele foi palco da final do Mundial da modalidade em 1995. Os anfitriões conquistaram o título depois de vencerem a ampla favorita Nova Zelândia e Mandela levantou a taça.
Um dos estádios mais modernos deste Mundial, o Ellis Park foi o cenário da maior catástrofe do esporte sul-africano. Em 2001, 43 pessoas morreram esmagadas e centenas ficaram feridas no clássico local entre Orlando Pirates e Kaizer Chiefs por causa da superlotação. Milhares de torcedores tentaram invadir o estádio que já estava lotado. Na época, a imprensa local informou que mais de 80 mil pessoas estavam dentro do estádio e outras 60 mil na área externa.
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Rustemburgo está aos pés da cadeia de montanhas de Magaliesberg. O seu ponto mais elevado fica a mais de 1.800 metros acima do nível do mar. O nome da cidade significa “lugar do descanso” em holandês pela forte influência europeia. Sua principal atividade econômica é a mineração – nela estão localizadas as maiores min
as de platina, que produzem 70% da produção global. Devido a grande importância do mineral, a equipe de futebol local foi batizado de Platinum Stars.
Apesar de menos de meio milhão de habitantes, Rustemburgo foi “abençoada” para receber seis jogos da Copa por ser sede do resort Sun City, um dos mais luxuosos do mundo, além do hotel seis estrelas Palace of the lost City (Palácio da Cidade Perdida). Para poder aproveitar as praias artificiais e as reservas com animais selvagens
do complexo Sun City, entre outros luxos, é preciso desembolsar mais de R$ 1,2 mil. Todos os quartos já estão reservados para o período do Mundial.
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