SAÚDE, TRABALHO E VIDA SOCIAL SÃO PREJUDICADOS POR SONO RUIM!

POR: Eliano Jorge do site Terra
Em pleno corre-corre da dita "cidade que não para", inúmeras pessoas param por alguns minutos diariamente. Apagam no ônibus, no metrô, num intervalo do trabalho, na hora possível. Descontam o tempo que perderam à noite. A população paulistana mostra claramente que não dorme o quanto precisa.
As consequências desta dívida espalham-se indefinidamente, em nível individual e coletivo. Afetam justamente a rotina que maltrata o sono, num ciclo vicioso. Os sinais são evidentes. "É o baixo rendimento no dia a dia. Normalmente prejuízo na qualidade de vida, e um risco aumentado até para acidentes de trânsito e de trabalho. Um baixo rendimento social, né? Para o trabalho, para atividades sociais...", afirma a Terra Magazine a médica Fernanda Martinho.
Na quase insone maior metrópole do Brasil, 32,8% sofrem de apneia do sono, que representa distúrbios respiratórios perigosos. "É um fator de risco para doenças cardiovasculares, uma chance maior de hipertensão, infarto, derrame. Por isso a preocupação de identificar e tratar este paciente", acrescenta a presidente do 8º Congresso Paulista de Medicina do Sono, que acontece nesta sexta-feira, 14, e neste sábado, em São Paulo, no Auditório da Associação Paulista de Medicina, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio.
- As pessoas que dormem mal ou que dormem pouco normalmente têm fadiga durante o dia. Têm distúrbios cognitivos, que são deficit de atenção, memória, concentração, e acabam tendo o que é a queixa principal: a sonolência diurna excessiva - analisa a especialista Fernanda Martinho.












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