Microsoft e HP não apoiam Google na ameaça de deixar a China
Os concorrentes do Google, especialmente a Microsoft e a Hewlett-Packard, não têm a intenção de acompanhá-lo em sua ameaça de se retirar da China depois dos ataques informáticos em massa, afirmou nesta quinta-feira o jornalFinancial Times em sua edição online.O presidente da Microsoft, Steve Ballmer, descreve o assunto como um "problema do Google". "Todas as grandes organizações são atacadas. Não acho que seja uma mudança fundamental da segurança na internet", declarou ao jornal.
Consultado se a Microsoft deixaria de filtrar os resultados de seu motor de busca Bing na China, Ballmer não quis responder.
Por sua parte, o presidente da Hewlett-Packard (HP), Mark Hurd, também citado pelo jornal, descreveu a China como "um mercado incrível, com um crescimento enorme".
Os dois executivos minimizaram a amplitude do ataque descrito pelo Google como "muito sofisticado e dirigido", indicou o jornal.
Na véspera, o Yahoo deu seu apoio ao Google, sem precisar se seu grupo também havia sofrido ataques.
O Google também recebeu, na quarta, o apoio do Congresso americano e da Casa Branca, que disse ser a favor de uma "internet livre".
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