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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

BiDi Screen: uma tela 3D que captura a imagem e os gestos

Conheça a BiDi, uma tela capaz de capturar a sua imagem e os gestos feitos na frente dela
É fato que o controle remoto surgiu como um instrumento para quem não tinha paciência de levantar-se do sofá apenas para trocar de canal ou mudar o volume. Além disso, já estamos até acostumados com o conforto de controlar tudo à distância.
Entretanto, as novidades dos últimos anos parecem mostrar que o fim do controle remoto está mais próximo do que parece. Tecnologias como a da Gesture Tek, que utiliza uma câmera para detectar os movimentos, permitem que você use apenas a sua mão.
A Hitachi também mostrou protótipos e um produto com previsão de lançamento para 2010 ou 2011, em que, dependendo do gesto feito com a mão, a televisão realiza uma determinada ação. Por exemplo: se você empurra a mão em direção à tela, ela liga ou desliga, e se você chacoalhar, a lista de canais é aberta.
Até o Project Natal, do Xbox 360, oferece uma saída incrível para descartar o uso de controles de todos os tipos, sejam de televisões ou do próprio console. O fato é que, com uma câmera e uma série de sensores, o novo acessório é capaz de detectar até mesmo quem está realizando os movimentos.

Conheça o BiDi

Semelhante a todas as tecnologias citadas acima, o MIT Media Lab (importante laboratório de Cambridge, nos EUA, que estuda a convergência das mídias com a computação) desenvolveu o BiDi — sigla para “BiDirectional Screen” (ou tela bidirecional, em uma tradução livre). O nome foi escolhido porque a tela de LCD do protótipo usa duas direções: de captura e de exibição. A tela foi feita com base em uma série de características de projetos que capturam gestos, mas sem a necessidade de uma câmera, projetores ou lentes.

O BiDi usa uma nova técnica de mascaramento óptico desenvolvido no MIT Media Lab, capaz de capturar quantidades de um campo de luz e permitir uma enorme variedade de interações 3D com gestos.

A tela usa uma camada com sensores, localizados em cada um dos pixels. Isso tudo é separado a uma pequena distância do display normal LCD. Assim, uma espécie de imagem mascarada é exibida na tela. Quando a camada com sensores vê o que está acontecendo por trás da máscara, a informação contendo a distância entre os objetos na frente da tela é capturada e decodificada.

E a captura é tão boa quanto uma câmera, podendo “escanear” o que está na frente de uma tela. Ou seja, a imagem pode ser transportada para a tela, por exemplo. A captura feita tem aproximadamente 10 FPS (quadros por segundo), e a exibição é feita a 30 FPS. Também há um limite para a distância suportada à frente da TV: 50 centímetros.

A taxa de atualização máxima também é limitada, com apenas 30 hertz. O processamento no protótipo do MIT não é o mais rápido de todos, o que causa intervalos entre os gestos e as capturas e o que é exibido na tela. Ou seja, o tempo de resposta ainda deve ser melhorado.

Possibilidades

A introdução do texto, sobre o fim do controle remoto não foi por acaso. Com a captura de o que ocorre na frente da tela, o uso de gestos torna-se ainda mais avançado do que já foi. Isso tudo permite que a tecnologia perceba precisamente o que você está fazendo, desde gestos simples até movimentações complexas.

Esses gestos também acabam por facilitar o uso das telas. Com apenas determinados tipos de movimentações, você pode mudar o canal e definir o volume, por exemplo. E, graças aos sensores, a tela também vai perceber quem está na frente dela. Já imaginou uma televisão que liga diretamente no seu canal preferido?

Os desenvolvedores ainda mostram um exemplo do uso da tecnologia para navegação com as mãos em um mundo virtual. Ao mexer a mão para a esquerda, direita, cima e baixo, a visão muda. Mas, ao usar gestos com profundidade, aproximando ou afastando a sua mão, o seu "avatar" se movimenta.

Esse exemplo de navegação também é usado para a manipulação de objetos virtuais, como composições em três dimensões, em que a sua mão pode definir a distância, o tamanho do objeto e a rotação dele. A captura dos sensores funciona bem, mas por enquanto a resolução não é a melhor de todas — no futuro será possível usar a televisão inclusive para fazer ligações por vídeo.

Conclusão: o BiDi é mesmo inovador?

Se juntarmos todas essas características, acabamos por obter algo semelhante até demais ao Project Natal. Ou seja, se a tecnologia das telas BiDi realmente emplacar, as casas do futuro terão televisões que funcionam como o novo acessório da Microsoft. E, pensando mais longe, vários eletrônicos de nosso dia a dia também acabarão por utilizar algo semelhante.

Para os mais paranoicos, o fato de haver sensores que trabalham como câmeras na tecnologia pode não ser muito agradável. O próprio MIT menciona possíveis espionagens utilizando a tela do aparelho. Será que isso pode ser um ponto muito negativo?

O que você achou da tecnologia, caro leitor? Inovadora ou nada surpreendente? Será que as telas BiDi serão mesmo usadas para as novas televisões e monitores? Continue a discussão ao deixar o seu comentário logo abaixo.

Assista com agora como funciona esse aparelho inovador abaixo:


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