Roteirista diz continuação de Motoqueiro Fantasma vai mudar o tom
David Goyer, roteirista da continuação de Motoqueiro Fantasma, falou sobre quais elementos estarão na sequência.
“Não é necessariamente uma continuação, odeio dizer que é mais realista, mas o filme será mais obscuro. Definitivamente, terá um novo tom”. Talvez por causa do fracasso financeiro, já que, com um orçamento de US$ 100 milhões, arrecadou apenas US$ 112 milhões nos Estados Unidos.
Para explicar a intensidade das mudanças, Goyer recorreu à metáfora com o agente secreto 007. “O que Cassino Royale foi para os filmes de James Bond eu espero que seja o mesmo para Motoqueiro Fantasma”.
Em julho, Nicolas Cage, protagonista do filme, já havia sinalizado na direção de alterações. “Eu quero dar um novo conceito. Gostaria de ir em uma direção totalmente diferente e é sobre isso que estamos pensando. Tocar um projeto com um tom menos ocidental e algo mais internacional”.
Goyer deu alguns detalhes da nova história. “Vai se passar oito anos após o primeiro filme. Não será necessário tê-lo visto, não será contraditório, mas trabalhamos com a ideia de que o público não assistiu. É como se pegássemos o protagonista do fim do filme e imaginássemos oito anos depois, mas com um tom mais obscuro e existencial”, finalizou.
Motoqueiro Fantasma traz o ator como o dublê de motoqueiro Johnny Blaze faz pacto com o Diabo para salvar a vida de seu pai e mentor, mas acaba sendo possuído por um demônio. A partir de então, todas as noites, ele vaga pelas ruas como o Motoqueiro Fantasma, destinado a fazer justiça com as próprias mãos. A história é baseada nos quadrinhos da Marvel criados em 1972.
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